Duas gerações diferentes partilharam o palco, no sábado, para encerrarem
a III temporada dos Duetos N’Avenida, na Casa 70, em Luanda, com as
cantoras Patrícia Faria e Gersy Pegado a unirem as vozes para
homenagear, durante duas horas, Carlos Burity.
Diferente das anteriores propostas, onde os artistas partilham músicas, neste espectáculo, o último deste ano, as artistas, que despontaram nas Gingas do Maculusso, interpretaram temas do homenageado.
Diferente das anteriores propostas, onde os artistas partilham
músicas, neste espectáculo, o último deste ano, as artistas, que
despontaram nas Gingas do Maculusso, interpretaram temas do
homenageado


O concerto abriu com “Maria Alucase”. Depois Carlos Burity subiu ao palco para interpretar “Ilha de Luanda”, sucesso que tem conseguido ultrapassar gerações. A viagem pela obra do homenageado teve como prioridade os sucessos dos últimos 20 anos, deixando temas que nos finais dos anos 1970 e 80 marcaram o artista. A única excepção foi a inclusão de “Liberdade de África”, num alinhamento onde não constaram “Especulação”, “Maria das Bichas” e “Zé da Graxa”, temas que na década de 80 ajudaram a consolidar a carreira de Carlos Burity. O espectáculo terminou com um sucesso do passado, que também consta na discografia actual do músico, “Manazinha”. Porém, êxitos como “Lamento do contratado”, “Tia Joaquina”, “Jingonça do macaco”, “Minga”, “Mukajiami” e “Malalanza” fizeram parte do reportório.
Com Lito Graça, na dicanza e coros, Texas e Mayó, nos
solos e baixo, juntou-se Marito Furtado (bateria), Isaú Baptista (solo),
Miquéias Ramiro (teclado) e Djanira Mercedes (coros), da Banda
Maravilha, para dar vida a esta homenagem em que Chalana Dantas não
ficou apenas com a direcção artística, tomou, também, os tambores.
Maneco Vieira Dias, da direcção da União dos Artistas e Compositores, entregou o diploma de reconhecimento ao homenageado e destacou o papel e a importância que teve na afirmação da música angolana. No final, Figueira Ginga, da Zona Jovem, a organizadora, prometeu regressar em Fevereiro do próximo ano com o projecto e continuar a prestigiar artistas nacionais.
Maneco Vieira Dias, da direcção da União dos Artistas e Compositores, entregou o diploma de reconhecimento ao homenageado e destacou o papel e a importância que teve na afirmação da música angolana. No final, Figueira Ginga, da Zona Jovem, a organizadora, prometeu regressar em Fevereiro do próximo ano com o projecto e continuar a prestigiar artistas nacionais.
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