terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Dipanda celebrada com Jazz e Semba no Palácio de Ferro


A Fundação Sindika Dokolo teve duas propostas musicais, para o final de semana, de celebrado a Independência Nacional: uma dedicada ao Jazz, no dia 9 de Novembro e outra ao Semba e outros ritmos nacionais, 11 de Novembro
A primeira foi o JazzéFixe, com as cantoras, Aylasa, Unekka e Sara Saka para abertura doprojecto que se propõe abordar as dinâmicas jazzísticas em palco A Banda Ixi Rises abriu com um tema instrumental, depois seguiram-se as cantoras: Sara Saka, Unekka e Aykasa respectivamente. Depois as artistas foram intercalando em palco, com alguns momentos da banda de serviço. As três vozes proporcionaram momentos agradáveis, com um estilo estético-melódico que promete uma auto-afirmação de cada uma delas num futuro próximo, quer seja no panorama musical angolana e até mesmo alem fronteiras.
Sara Saka uma voz que vai aparecendo em espaços como Alvalade 61, Chá de Caxinde, onde participou no espectáculo de Filipe Mukenga, dentre outros projectos artístico, como Nzola Spoken Word e como corista no concerto de Mck. Sara é uma jovem estudante universitária de comunicação tem uma forte inclinação pelo Jazz, Soul, música contemporânea a e alternativa.
Aylasa é uma cantora que nos últimos tempos tem despontado no circuito da música alternativa e em bares, também participou na última edição do Festival da Canção da LAC e no Show do Mês, o Bar das Emoções. Aos 14 anos lançou-se aos palcos, tendo apostado na canção e composição nos últimos cinco anos. Em paralelo as suas aparições individuais é vocalista da banda feminina Ukãi. As suas grandes influências são Amy Winehouse, Aline Frazão, Totó St, Carlos Praia, Tom Jobim, Elis Regina dentre outros.
Unekka jovem natural do Sumbe, residente em Luanda tem conquistado o seu espaço nas casas, onde a “chamada música alternativa faz morada,com regularidade desde 2015. Formada em gestão, como cantora e professora de violão aposta na World Music, Jazz, Blues, Reggae, Soulmusic, as suas influências ´passam de Ayo, Baba Mal, Asa, Nneka, Nina Simone, Sara Tavares, Jazz, blues, Reggae, Semba, dentre outros estilos. Membro da Associação Afrocracia, desenvolve o projecto social Tchinganje e batuque,  usa a arte como um forte veículo de consciencialização.
A segunda aconteceu na segunda-feira, no dia 11 de Novembro e feriado Nacional, e os estilos da música popular e urbana estiveram em destaque, com a Banda Welwitchia no suporte instrumental. Os artistas Legalise, Guilhermino, Dennis Sammaya e Toni do Fumo Filho fizeram uma incursão aos ritmos nacionais e uma single homenagem à Chico Montenegro. Com a Banda Welwitchia que reuniu grandes executantes como: Carlos Timóteo “Calili”, Joãozinho Morgado, Zeca Tirilene, Raúl Tollingas, Sankara que teve a responsabilidade de substituir, Botto Trindade e o reforço de Lito Graça e Josué nos teclados,  os artistas Legalise, Guilhermino e Tony do Fumo Filho marcaram presenças com temas do seu reportório e que marcam o cancioneiro nacional. Um outro convidado é Dennis Samaya, jovem músico que levou uma proposta fusionada.

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